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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/796
Title: | O paradoxo dos "enxames": padrões de distribuição espacial e coexistência de espécies aparentadas de plantas |
Authors: | Silva, Karina Ferreira Santos |
metadata.dc.contributor: | Garbin, Mário Luis |
Keywords: | Autocorrelação espacial - Coexistência de espécies - Estrutura de comunidades - Topografia - Competição |
Issue Date: | 22-Feb-2019 |
Abstract: | Os “enxames”, locais onde indivíduos aparentados coocorrem em pequenas distâncias, constituem um paradoxo para a teoria ecológica já que a exclusão competitiva deve aumentar com a proximidade filogenética das espécies. Como espécies filogeneticamente próximas, organizadas em enxames, se distribuem no espaço ao longo de um gradiente topográfico? Espécies congenéricas segregam entre si no espaço? Um fragmento de Floresta Atlântica, no sudeste brasileiro, no Parque Estadual Mata das Flores. Foi delimitada uma parcela de 750 m por 240 m onde todos os “enxames” foram levantados. As unidades amostrais consistiram áreas circulares com seis metros de diâmetro, na qual a presença de cinco ou mais indivíduos foi registrada. Em seguida, foram classificadas de acordo com o habitat topográfico em: baixada, encosta e topo de morro. Foram construídas duas matrizes: uma de abundância por unidade amostral e outra de coordenadas geográficas por unidade amostral. Análise de Coordenadas Principais foi utilizada para avaliar a distribuição das espécies nos habitats topográficos. Funções de autocorrelação espacial simples e cruzadas foram estimadas para as 10 espécies mais abundantes de Rubiaceae nos enxames e gráficos de bolhas para demonstrar a distribuição da abundância no gradiente estudado. Foram amostradas 546 unidades amostrais, com 12.258 indivíduos distribuídos em 46 espécies. À exceção dos gêneros Palicourea e Psychotria, exclusivos de baixada, os demais dois gêneros se distribuíram nos três habitats topográficos. Todos os pares de espécies, congenéricas ou não, segregaram entre si no espaço em escalas que vão de 10 m a 200 m. Filtragem de habitat topográfico (escalas maiores) e interações negativas (pequenas escalas) parecem ser responsáveis pelos padrões detectados. Sugerimos que a organização dos enxames se dê pela presença de uma única espécie fortemente dominante e muitas outras espécies pouco abundantes nos enxames, congenéricas ou não, o que sugere a presença de alguma diferenciação funcional entre essas espécies dentro dos enxames. |
URI: | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/796 |
Appears in Collections: | Dissertação de Mestrado |
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