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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/881
Título: | Identidade e territorialidade: a comunidade de pescadores e extrativistas Quilombola do Degredo, Linhares (ES) e o processo de reconhecimento |
Autor(es): | Lins, Lorena |
Orientador(es): | Mozine, Augusto Cesar Salomão |
Palavras-chave: | Identidade - Territorialidade - Reconhecimento - Comunidade Quilombola |
Data do documento: | 17-Set-2021 |
Resumo: | A pesquisa apresenta os contextos social e político que envolvem a identidade e territorialidade da Comunidade de Pescadores e Extrativistas Quilombola do Degredo, como defesa do território; o impacto no modo de vida pelo o crime ambiental sofrido pelos rejeitos da Barragem de Fundão em 2015 e o processo de reconhecimento como remanescentes de quilombo com a Certificação emitida pela Fundação Cultural Palmares no mesmo ano; e o processo de mobilização coletiva e organização política na formação da Comissão Quilombola do Degredo e ATI ASPERQD. Os estudos para a pesquisa qualitativa se iniciaram a partir da caracterização da comunidade e a compreensão de sua territorialidade para desenvolver uma discussão a respeito de identidade, territorialidade e reconhecimento a partir das percepções dos membros da Comissão Quilombola em relação ao reconhecimento formal de comunidade remanescente de quilombo, em suas práticas cotidianas e diálogos sociopolíticos. A comunidade do Degredo convive cotidianamente com as interferências de empreendimentos de explotação, adensado aos conflitos com os fazendeiros da região. Configurada em uma forte relação com o mar, rios e lagoas como espaços de vivências familiares e atividades coletivas, a comunidade está entremeada em inúmeros processos de licenciamento ambiental com pouco diálogo e baixa participação, além, de outros enfrentamentos do cotidiano relacionados a acessos, construção de estradas, os dutos nos quintais, condicionantes dos licenciamentos ambientais, falta de infraestrutura e de acesso a direitos sociais como educação, saúde, transporte, moradia, trabalho e renda. Diante das constantes interferências a comunidade quilombola do Degredo constitui uma forte mobilização coletiva em prol dos seus direitos territoriais e lutas constantes pela manutenção de seu modo de vida, construindo assim sua identidade e territorialidade. O rompimento da barragem de Fundão da mineradora Samarco no município de Mariana (MG), que ocorreu em novembro de 2015, afetou a comunidade e os rejeitos da barragem empurrados pelo vento chegaram à praia do Degredo em fevereiro de 2016. A proibição da pesca afetou diretamente o modo de vida da comunidade. |
URI: | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/881 |
Aparece nas coleções: | Sociologia Política (Dissertações) |
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