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dc.contributorPylro, Simone Chabudee-
dc.contributor.authorDezan, Myrthes Freitas Lopes-
dc.date.accessioned2022-05-31T13:10:51Z-
dc.date.available2022-05-31T13:10:51Z-
dc.date.issued2021-02-26-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/894-
dc.description.abstractO comportamento autolesivo, ato de o indivíduo provocar ferimentos de forma intencional no próprio corpo, consiste em um problema de saúde e de segurança pública por se tratar de violência na forma autoinfligida de modo que se está a tratar de questão permeada de complexidade e por um delineamento multifatorial. Em vista do exposto e tomando como premissa o entendimento de que adolescentes que passam por problemas em suas relações sociais são mais suscetíveis de se autolesionarem, este estudo teve por objetivo compreender as funções da autolesão no comportamento autolesivo na adolescência, como relembrado, percebidas e supostas a partir de lembranças de participantes adultos que se autolesionaram na adolescência ou que conheceram adolescentes com o comportamento. O método utilizado foi uma pesquisa exploratória descritiva, com 508 participantes de ambos os sexos, maiores de idade, entre 18 e 75 anos, de diferentes regiões do Brasil. O convite para a participação no estudo se deu por meio de Redes Sociais Digitais e a coleta de dados, mediante resposta ao Questionário de Declarações do Comportamento Autolesivo - QDCA, inspirado e desenvolvido a partir do “Self-Injury Questionnaire –SIQ”, formulado por Ann Alexander Laurel, e do “Inventory of Statements About Self-injury”- ISAS, consolidado por E. David Klonsky e Catherine R. Glenn. A análise de dados qualitativos se deu a partir das declarações e os dados quantitativos foram analisados a partir da frequência simples das respostas. Os resultados confirmaram pesquisas anteriores quanto aos métodos, aparente prevalência do sexo feminino e de início na adolescência, fatores de risco e de proteção. Achados novos apontam que, aparentemente, quanto mais cedo se inicia o comportamento, entre os 5 a 9 anos, maior é o tempo que de permanência, em média 16,6 anos, enquanto os que iniciam na adolescência, tendem a abandonar a se recuperar em menos tempo, convivendo, em média 3,43 anos, com o comportamento. Outro achado relevante está na percepção de que a dor ou a anestesiação desta, desempenha uma função determinante para a manutenção do comportamento, visto que são condições que respondem as sensações negativas presentes antes da autolesão. O autocontrole, auxiliado por apoio psicológico, de amigos e espiritual aparecem como medidas interventivas importantes. O comportamento autolesivo, resultante de um ciclo repetitivo de comportamento, deve ser estudado de forma autônoma e separado da autolesão quando resultado de outro transtorno mental.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAutolesãopt_BR
dc.subjectAutoagressãopt_BR
dc.subjectAutomutilaçãopt_BR
dc.subjectAdolescentept_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.titleComportamento autolesivo na adolescência: uma proposta de compreensão a partir da função da autolesãopt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoSelf-injurious behavior, the act of intentionally causing injuries to one's own body, consists of a health problem and of a public security problem. It is related to public security because of the fact that it reflects a form of violence: the self-inflicted violence, a complex and multifactorial issue society has to deal with. Based on the premise of the understanding that adolescents who experience problems in their social relationships are more likely to self-harm, this study aims to understand the function, i.e., the role of the self-injury to the self-injurious behavior of teenagers, according to reports of adults who self-injured themselves or who know teenagers who self-injured themselves. The method used was a descriptive exploratory research, supported by 508 participants of both sexes, aged between 18 and 75 years old, from different regions of Brazil. The invitation to participate in the study was made through Digital Social Networks and data collection by responding to the Self-Injury Behavior Declaration Questionnaire - QDCA, inspired and developed from the “Self-Injury Questionnaire - SIQ”, formulated by Ann Alexander Laurel, and the “Inventory of Statements About Self-injury” - ISAS, consolidated by E. David Klonsky and Catherine R. Glenn. The analysis of the qualitative and of the quantitative data was made through the analysis of the declarations of the participants and through the analysis of the simple frequency of responses of the participants. The results confirmed previous researches, according to which females are more susceptible of self-injurious behavior, that the behavior emerges at the beginning of the adolescence, and that there are risk factor and protection factor associated with self-injurious behavior. Also, new discoveries, that came from this research, show that, arguably, the sooner the behavior starts, between 5 and 9 years, the longer the length of stay, on average 16.6 years, while those who start in adolescence, tend to abandon, and recover in less time, living, on average, 3.43 years, with behavior. Another relevant finding is the perception that pain or pain anesthetization plays a decisive role in maintaining self-injurious behavior, since these are conditions that respond to the negative feelings present before self-injury. Self-control, aided by psychological, friends and spiritual support, appear as important intervention measures. Self-injurious behavior, resulting from a repetitive cycle of behavior, must be studied autonomously and separated from self injury when the result of another mental disorder.pt_BR
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