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dc.contributorAndrade, Tadeu Uggere de-
dc.contributorFavoreto, Maurício Gomes-
dc.contributor.authorSantos, Vitor Maia-
dc.date.accessioned2022-10-31T12:33:30Z-
dc.date.available2022-10-31T12:33:30Z-
dc.date.issued2022-07-28-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/951-
dc.description.abstractIntrodução: Nos últimos anos, os afastamentos no trabalho por motivo de transtornos mentais têm ganhado cada vez mais visibilidade. De acordo com dados da previdência social, a depressão aparece como uma das maiores causas de incapacidade no trabalho. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), até o ano de 2020 a depressão seria a maior causa de afastamento por incapacidade no mundo. Os transtornos de ansiedade estão entre os transtornos mentais mais prevalentes na população em geral. Segundo a OMS, o Brasil sofre uma epidemia de ansiedade, sendo considerado o país mais ansioso do mundo. A depressão e o transtorno de ansiedade comprometem significativamente a qualidade de vida e a produtividade das pessoas. Enquanto na depressão o sentimento de tristeza é o sintoma predominante, na ansiedade prevalece um sentimento de apreensão, preocupação excessiva e medo. A pandemia por Covid-19 impactou neste cenário ocupacional, forçou mudanças radicais no setor econômico, educacional, cultural e religioso. Objetivo: Este estudo tem por objetivo analisar o afastamento laboral por transtorno mental, ansiedade e depressão, em trabalhadores no Brasil, antes e durante a pandemia por Covid-19. Método: Trata-se de um estudo transversal, realizado por meio dos dados do banco de dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com todos os registros de trabalhadores, nos meses de janeiro de 2016 a dezembro de 2021. Os dados foram analisados com o uso da estatística descritiva e testes inferenciais. Resultado: A amostra foi de 883.941 trabalhadores. Os trabalhadores que se afastaram por transtornos mentais eram, majoritariamente, mulheres, com idade entre 35 e 39 anos, o ano de maior prevalência foi 2020. Em relação aos trabalhadores que se afastaram por Covid-19, os homens apresentaram maior prevalência, com idade entre 35 e 54 anos, constatou-se o ano de 2021 como o de maior afastamento. De modo geral, o Distrito Federal foi o que mais apresentou afastamento laborativo por depressão, ansiedade e covid-19. Foi comprovado um aumento considerável nos afastamentos por depressão e ansiedade no período de pandemia em comparação aos quatro anos que antecederam a pandemia no Brasil. Conclusão: O estudo traz dados importantes sobre a saúde mental ocupacional, demonstrando a necessidade do envolvimento do serviço de saúde do trabalhador no planejamento de ações de promoção à saúde. Espera-se estimular os empregadores a investirem nos aspectos relacionados à saúde mental dos seus trabalhadores, com vistas a promover a saúde e evitar o afastamento laboral.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTranstornos mentaispt_BR
dc.subjectAbsenteísmopt_BR
dc.subjectSaúde do trabalhadorpt_BR
dc.subjectCoronavíruspt_BR
dc.subjectPandemiapt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApt_BR
dc.titleTranstornos mentais e Covid-19 em trabalhadores: estudo sobre o afastamento laboral no Brasilpt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoIntroduction: In recent years, work leaves due to mental disorders have gained increasing visibility. According to social security data, depression appears as one of the greatest causes of incapacity at work. According to estimates by the World Health Organization (WHO), by the year 2020 Depression will be the leading cause of disability leave in the world. Anxiety disorders are among the most prevalent mental disorders in the general population. According to WHO, Brazil suffers an anxiety epidemic, being considered the most anxious country in the world. Depression and anxiety disorders significantly compromise people's quality of life and productivity. While in depression the feeling of sadness is the predominant symptom, in anxiety a feeling of apprehension, excessive worry, and fear prevails. The pandemic by Covid-19 impacted on this occupational scenario,forced radical changes in the economic, educational, cultural and religious sector. Objective: This study aims to analyze the absence from work due to mental disorder, anxiety and depression, in workers in Brazil, before and during the pandemic by Covid-19. Method: This is a cross-sectional study, carried out using data from the database of the National Institute of Social Security, with all records of workers, in the months from January 2016 to December 2021. The data were analyzed using descriptive statistics and inferential.tests. Results:The sample included 883,941 workers. The workers who left for mental disorders were mostly women, aged between 35 and 39 years, and the year of highest prevalence was 2020. Regarding the workers who left for Covid-19, men were more prevalent, aged between 35 and 54 years, and 2021 was the year of highest prevalence. In general, the Federal District was the state that presented the highest number of leaves due to depression, anxiety, and covid-19. A considerable increase in the number of leaves from work due to depression and anxiety was observed during the pandemic period in comparison to the four years prior to the pandemic in Brazil. Conclusion: The study brings important data on occupational mental health, demonstrating the need for the involvement of the occupational health service in the planning of health promotion actions. It is expected to stimulate employers to invest in aspects related to the mental health of their workers, with a view to promoting health and avoiding absence from work.pt_BR
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