Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/971
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributorVasquez, Elisardo Corral-
dc.contributor.authorAmiti, Raul Edmo Teixeira-
dc.date.accessioned2023-05-12T15:56:14Z-
dc.date.available2023-05-12T15:56:14Z-
dc.date.issued2022-09-26-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/971-
dc.description.abstractA hipertensão e a obesidade, duas condições de risco para a gestação, estão relacionadas com complicações para a mãe e para o feto. A microbiota vaginal desempenha papel importante na saúde da mulher e da sua prole, e sofre alterações por diversos fatores durante a gravidez, principalmente por meio de hormônios. A presente dissertação foi motivada pelo estudo iniciado pela mestra Fernanda Aldrigues Crispim Silva a qual fez uma abordagem detalhada da hipertensão, mas sem levar em conta sua associação com obesidade. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a associação entre hipertensão, obesidade e microbiota do fluído vaginal. Integraram a população do estudo, gestantes em trabalho de parto que deram entrada no Hospital Estadual Jaime dos Santos Neves ou na Maternidade Municipal de Cariacica, acrescida de gestantes atendidas no Hospital Maternidade São José. Os critérios de inclusão adotados foram: hipertensão arterial (pressão arterial ≥ 140/90mmHg), ou proteinúria (>300 mg) e obesidade (índice de massa corpórea (IMC) > 30 kg/m²). Todos os dados utilizados nesta dissertação tiveram consentimento anteriormente cedido (TCLE). Para as novas pacientes incluídas neste trabalho, a assinatura do TCLE foi necessária. As pacientes foram separadas em dois grupos: grupo de alto-risco (hipertensão arterial, mesmo com a pressão arterial controlada por medicamentos, e ao mesmo tempo obesidade) e um grupo de gestantes normais (pressão arterial e IMC normais). Para avaliar dados socioeconômicos-culturais foi aplicado questionário com os seguintes tópicos: origem étnica, idade gestacional em semanas, via de parto, uso de medicamentos, escolaridade, renda e prática de atividade física. Foram coletados dados antropométricos e aferição da pressão arterial sistólica e diastólica, além disso também foi realizada a coleta de amostras de fluido vaginal. Para a análise da microbiota, primeiramente foi avaliada a taxa de crescimento de microorganismos. Posteriormente, nas amostras onde houve crescimento foram feitas as quantificações de Lactobacillus e Bifidobacterium. Para esta avaliação do crescimento bacteriano, foi realizada contagem de colônias e os resultados foram expressos em porcentagem de crescimento. Conforme esperado, pelo fato das gestantes de alto-risco terem sido emergencialmente atendidas, observamos uma idade gestacional média (38 ± 0,7 semanas) menor do que o grupo normal (40 ± 1,2 semanas). Estas mulheres, em sua maioria, tiveram como via de parto a cesárea (65% versus 20% do grupo controle). Por se tratarem de gestantes de alto-risco, observou-se uma maior ocorrência do uso de medicamentos, principalmente o anti-hipertensivo metildopa (45% grupo alto-risco versus 0% do grupo normal). As mulheres do grupo de alto-risco (40%) também eram mais sedentárias do que as normais (20%). O grupo alto-risco apresentou a média de pressão arterial maior (145±15 mmHg sistólica e 103±11 mmHg diastólica) que o grupo normal (115±17 mmHg/76±9,6 mmHg). As gestantes do grupo alto-risco foram classificadas no grupo de obesidade gestacional, com IMC médio de 33±8 Kg/m2, enquanto as do grupo controle apresentavam IMC de 22±3,2 Kg/m². Por fim, as gestantes obesas e hipertensas apresentaram disbiose da microbiota vaginal, evidenciada pela alta taxa de falha de crescimento bacteriano (60% contra 10% do grupo controle), e menor crescimento de Lactobacillus em comparação com o grupo normal (40% contra 80% do grupo controle). Baseado na análise inédita das planilhas do projeto guarda-chuva, leva-nos concluir que a relação entre obesidade e hipertensão também pode ser associada com disbiose vaginal. No entanto, somente pode ser especulado qual parâmetro é causa e qual é consequência. Para isto, este projeto acaba de entrar na 3ª fase, na qual a microbiota intestinal das gestantes e do mecônio dos recém-nascidos será analisada. Feitas estas considerações, cabe esclarecer que os resultados aqui apresentados serão adicionados ao trabalho da mestra Fernanda Aldrigues Crispim Silva, a qual figurará como a mais importante autora discente do trabalho.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectHipertensãopt_BR
dc.subjectGestaçãopt_BR
dc.subjectMicrobiotapt_BR
dc.subjectLactobacilluspt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApt_BR
dc.titleAvaliação da associação entre obesidade e disbiose vaginal em gestantes internadas devido a estado de emergênciapt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoHypertension and obesity, two risk conditions for pregnancy, are related to complications for the mother and the fetus. The vaginal microbiota plays an important role in the health of women and their offspring, and is altered by several factors during pregnancy, mainly through hormones. The present dissertation was motivated by the study initiated by the master Fernanda Aldrigues Crispim Silva who made a detailed approach to hypertension, but without taking into account its association with obesity. Therefore, the present study aimed to evaluate the association between hypertension, obesity and vaginal fluid microbiota. The study population included pregnant women in labor who were admitted to the Jaime dos Santos Neves State Hospital or the Cariacica Municipal Maternity Hospital, plus pregnant women treated at the São José de Colatina Maternity Hospital. The inclusion criteria adopted were: arterial hypertension (blood pressure ≥ 140/90mmHg), or proteinuria (>300 mg) and obesity (body mass index (BMI) > 30 kg/m²). All data used in this dissertation had previously assigned consent. For the new patients included in this work, the signature of the free and clarified consent term was required. Patients were divided into two groups: a high-risk group (hypertension, even with blood pressure controlled by drugs, and at the same time obesity) and a group of normal pregnant women (normal blood pressure and BMI). To assess socioeconomic-cultural data, a questionnaire was applied with the following topics: ethnic origin, gestational age in weeks, mode of delivery, medication use, education, income and physical activity. Anthropometric data and measurement of systolic and diastolic blood pressure were collected, in addition to the collection of samples of vaginal fluid. For microbiota analysis, the growth rate of microorganisms was first evaluated. Subsequently, in the samples where there was growth, quantifications of Lactobacillus and Bifidobacterium were performed. For this evaluation of bacterial growth, colonies were counted and the results were expressed as percentage of growth. As expected, because the high-risk pregnant women were treated on emergency, we observed a mean gestational age (38 ± 0.7 weeks) lower than the normal group (40 ± 1.2 weeks). Most of these women had a cesarean as the method of delivery (65% versus 20% of the control group). As they were high-risk pregnant women, there was a higher occurrence of medication use, especially the antihypertensive methyldopa (45% high-risk group versus 0% of the normal group). Women in the high-risk group (40%) were also more sedentary than normal women (20%). The high-risk group had a higher mean blood pressure (145±15 mmHg systolic and 103±11 mmHg diastolic) than the normal group (115±17 mmHg/76±9.6 mmHg). Pregnant women in the high-risk group were classified in the gestational obesity group, with a mean BMI of 33±8 kg/m², while those in the control group had a BMI of 22±3.2 kg/m². Finally, obese and hypertensive pregnant women presented dysbiosis of the vaginal microbiota, evidenced by the high rate of bacterial growth failure (60% against 10% of the control group), and lower growth of Lactobacillus compared to the normal group (40% against 80 % of the control group). Based on the unprecedented analysis of the umbrella project worksheets, it leads us to conclude that the relationship between obesity and hypertension can also be associated with vaginal dysbiosis. However, it can only be speculated which parameter is cause and which is consequence. Therefore, this project has just entered the 3rd phase, in which the intestinal microbiota of pregnant women and the meconium of newborns will be analyzed. Having made these considerations, it should be clarified that the results presented here will be added to the work of master Fernanda Aldrigues Crispim Silva, who will appear as the main student author of the work.pt_BR
Appears in Collections:Ciências Farmacêuticas (Dissertações)

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
DISSERTAÇÃO FINAL DO RAUL EDMO TEIXEIRA AMITI.pdfDISSERTAÇÃO FINAL DE RAUL EDMO TEIXEIRA AMITI594.23 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.