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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/971
Título : | Avaliação da associação entre obesidade e disbiose vaginal em gestantes internadas devido a estado de emergência |
Autor : | Amiti, Raul Edmo Teixeira |
metadata.dc.contributor: | Vasquez, Elisardo Corral |
Palabras clave : | Obesidade - Hipertensão - Gestação - Microbiota - Lactobacillus |
Fecha de publicación : | 26-sep-2022 |
Resumen : | A hipertensão e a obesidade, duas condições de risco para a gestação, estão relacionadas com complicações para a mãe e para o feto. A microbiota vaginal desempenha papel importante na saúde da mulher e da sua prole, e sofre alterações por diversos fatores durante a gravidez, principalmente por meio de hormônios. A presente dissertação foi motivada pelo estudo iniciado pela mestra Fernanda Aldrigues Crispim Silva a qual fez uma abordagem detalhada da hipertensão, mas sem levar em conta sua associação com obesidade. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a associação entre hipertensão, obesidade e microbiota do fluído vaginal. Integraram a população do estudo, gestantes em trabalho de parto que deram entrada no Hospital Estadual Jaime dos Santos Neves ou na Maternidade Municipal de Cariacica, acrescida de gestantes atendidas no Hospital Maternidade São José. Os critérios de inclusão adotados foram: hipertensão arterial (pressão arterial ≥ 140/90mmHg), ou proteinúria (>300 mg) e obesidade (índice de massa corpórea (IMC) > 30 kg/m²). Todos os dados utilizados nesta dissertação tiveram consentimento anteriormente cedido (TCLE). Para as novas pacientes incluídas neste trabalho, a assinatura do TCLE foi necessária. As pacientes foram separadas em dois grupos: grupo de alto-risco (hipertensão arterial, mesmo com a pressão arterial controlada por medicamentos, e ao mesmo tempo obesidade) e um grupo de gestantes normais (pressão arterial e IMC normais). Para avaliar dados socioeconômicos-culturais foi aplicado questionário com os seguintes tópicos: origem étnica, idade gestacional em semanas, via de parto, uso de medicamentos, escolaridade, renda e prática de atividade física. Foram coletados dados antropométricos e aferição da pressão arterial sistólica e diastólica, além disso também foi realizada a coleta de amostras de fluido vaginal. Para a análise da microbiota, primeiramente foi avaliada a taxa de crescimento de microorganismos. Posteriormente, nas amostras onde houve crescimento foram feitas as quantificações de Lactobacillus e Bifidobacterium. Para esta avaliação do crescimento bacteriano, foi realizada contagem de colônias e os resultados foram expressos em porcentagem de crescimento. Conforme esperado, pelo fato das gestantes de alto-risco terem sido emergencialmente atendidas, observamos uma idade gestacional média (38 ± 0,7 semanas) menor do que o grupo normal (40 ± 1,2 semanas). Estas mulheres, em sua maioria, tiveram como via de parto a cesárea (65% versus 20% do grupo controle). Por se tratarem de gestantes de alto-risco, observou-se uma maior ocorrência do uso de medicamentos, principalmente o anti-hipertensivo metildopa (45% grupo alto-risco versus 0% do grupo normal). As mulheres do grupo de alto-risco (40%) também eram mais sedentárias do que as normais (20%). O grupo alto-risco apresentou a média de pressão arterial maior (145±15 mmHg sistólica e 103±11 mmHg diastólica) que o grupo normal (115±17 mmHg/76±9,6 mmHg). As gestantes do grupo alto-risco foram classificadas no grupo de obesidade gestacional, com IMC médio de 33±8 Kg/m2, enquanto as do grupo controle apresentavam IMC de 22±3,2 Kg/m². Por fim, as gestantes obesas e hipertensas apresentaram disbiose da microbiota vaginal, evidenciada pela alta taxa de falha de crescimento bacteriano (60% contra 10% do grupo controle), e menor crescimento de Lactobacillus em comparação com o grupo normal (40% contra 80% do grupo controle). Baseado na análise inédita das planilhas do projeto guarda-chuva, leva-nos concluir que a relação entre obesidade e hipertensão também pode ser associada com disbiose vaginal. No entanto, somente pode ser especulado qual parâmetro é causa e qual é consequência. Para isto, este projeto acaba de entrar na 3ª fase, na qual a microbiota intestinal das gestantes e do mecônio dos recém-nascidos será analisada. Feitas estas considerações, cabe esclarecer que os resultados aqui apresentados serão adicionados ao trabalho da mestra Fernanda Aldrigues Crispim Silva, a qual figurará como a mais importante autora discente do trabalho. |
URI : | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/971 |
Aparece en las colecciones: | Dissertação de Mestrado |
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