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Título: Análise da transferência de imunidade passiva por diferentes métodos e influência nos primeiros 90 dias no desenvolvimento de potros da raça mangalarga marchador
Autor(es): Aguiar, Deivisson Ferreira
Orientador(es): Tobias, Fernando Luiz
Palavras-chave: Neonatos - Potros - Imunidade - Colostro - Imunoglobulinas
Data do documento: 29-Abr-2022
Resumo: A espécie equina possui algumas particularidades que não são observadas em outras espécies como a formação da placenta de forma epiteliocorial que não permite (ou permite em quantidade muito pequena) trocas de imunoglobulinas entre mãe e feto, fazendo com que este nasça com o sistema imune imaturo. Por esse motivo, a ingestão do colostro de boa qualidade possibilita que esses neonatos recebam quantidade suficiente de imunoglobulinas, que darão todo o suporte nos primeiros dias de vida. A transferência da imunidade passiva é crucial para a sobrevivência do equino neonato que acaba de chegar ao ambiente externo, repleto de desafios. Quando essa transferência é inadequada por algum motivo, o potro sofre diversas consequências, podendo, inclusive ocasionar o óbito. Existem algumas formas de mensuração da transferência da imunidade passiva, auxiliando na avaliação precoce da qualidade do colostro e evitando os prejuízos supracitados. Nesta pesquisa foi realizada a avaliação da qualidade do colostro e a eficiência na transferência de imunidade passiva em 80 potros, através do teste de turbidez pelo sulfato de zinco, e da mensuração do Brix do colostro das éguas após o parto e do teste IgG Check®. Os objetivos foram ccomparar os métodos mais acessíveis de avaliação da transferência de imunidade passiva; relatar as possíveis causas de falha na transferência de imunidade passiva e identificar as formas de prevenção da falha na transferência de imunidade. O estudo foi realizado entre os meses de agosto e dezembro de 2020, em um haras de criação de cavalos da raça Mangalarga Marchador na cidade de Itaperuna - RJ. Dentre os resultados, pode-se aferir que quanto mais baixo é o nível de sólidos totais (Brix) no colostro, maior é a chance de falha na transferência de IgG para o organismo do potro, e pior é o resultado observado no teste de turbidez pelo sulfato de zinco, e portanto, maiores serão as chances desse animal contrair alguma enfermidade, podendo levar ao óbito. Logo, conclui-se que, o bom manejo dos animais visando a prevenção de problemas relacionados a transferência de imunidade, favorecem o desenvolvimento dos animais e impede o óbito dos neonatos. Os testes rápidos para detecção de imunoglobulinas podem ser úteis ao auxiliar a identificar falhas pontuais. O colostro de boa qualidade fornece os níveis de imunoglobulinas adequados a maioria dos neonatos equinos.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/992
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