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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/993
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor | Andrade, Tadeu Uggere de | - |
dc.contributor.author | Gracelli, Maurício Bona | - |
dc.date.accessioned | 2023-07-07T15:35:27Z | - |
dc.date.available | 2023-07-07T15:35:27Z | - |
dc.date.issued | 2023-02-07 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/993 | - |
dc.description.abstract | Introdução: A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, devido ao caráter altamente contagioso e a crescente ameaça à saúde global, a OMS, em 11 de março de 2020, elevou a condição da contaminação a uma pandemia. Dentre os sintomas tardios apresentados pelos pacientes na fase pós COVID-19 são destacados os respiratórios. O diafragma, principal músculo da respiração, também pode sofrer alterações estruturais e funcionais, advindas do processo inflamatório, decorrentes da infecção por SARS-CoV-2. A fraqueza muscular respiratória é uma condição comum em diversas doenças cardíacas e pulmonares. Além da fraqueza, podemos observar nesses pacientes fadiga muscular ventilatória e baixa capacidade funcional. O treinamento muscular respiratório é uma forma eficaz e específica para tratar fraqueza e/ou fadiga dos músculos respiratórios, esse promove incremento da força e endurance dos músculos responsáveis pela respiração, melhora na capacidade do exercício e na qualidade de vida, além de diminuir a percepção de sintomas como a dispneia. Os estudos dos efeitos do treinamento muscular inspiratório em paciente pós-COVID-19 ainda são escassos na literatura. A questão norteada para este estudo é: O treinamento muscular inspiratório traz incremento de força e endurance dos músculos inspiratórios, e da capacidade funcional em pacientes pós-COVID-19? Objetivo: O objetivo central deste estudo foi avaliar o efeito do TMI sobre a força e a endurance muscular inspiratória, e na capacidade funcional de indivíduos que apresentaram a forma sintomática e sobreviveram a COVID-19. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado. Os pacientes do grupo controle (GC) realizaram reabilitação pulmonar convencional, composta por fortalecimento muscular e treinamento aeróbico. Já o grupo tratamento (GT) recebeu a mesma intervenção acrescido do TMI. A amostra foi constituída por 30 indivíduos com diagnóstico positivo para infecção do SARS-CoV-2 avaliada por meio do exame de RT-PCR, que já passaram pelo período de infecção ativa e que atendiam a todos os critérios de inclusão e exclusão. Os dados foram planilhados em Microsoft Excel e exportados para o programa R Core Team (2022) a fim de verificar a existência de diferença estatisticamente significante entre as médias das variáveis sob estudo entre grupo controle e grupo tratado, foi realizado o teste não paramétrico de Mann Whitney. Para testar as diferenças das médias dentro dos grupos, foi realizado o teste não paramétrico de Wilcoxon. Em ambos os testes o nível de significância considerado foi de 5%. Resultados: Em ambos os grupos os parâmetros observados alcançaram diferença significante da avaliação para a reavaliação, exceto na PImáx do GC. Comparações intragrupo da avaliação para reavaliação no GC: Pimáx de 96,9 cmH2O para 96,7 cmH2O, S-Index de 77,8 cmH2O para 85,5 cmH2O, endurance dos músculos inspiratórios de 194,4 seg para 272,5 seg), TSL 1 min de 27 repetições para 35,3 repetições. Enquanto no GT: de 88,71 cmH2O para 117,6 cmH2O para valores de PImáx, de 77,93 cmH2O para 93,3 cmH2O para a S Index, de 174 seg para 420 seg no tempo de endurance dos músculos inspiratórios e de 24,1 repetições para 37,3 repetições para o TLS 1 min. Quando comparado as médias de variação da avaliação para a reavaliação, média dos deltas, do GC para o GT observamos diferença significante em todos os valores. Onde: o delta de PImáx no GC foi - 0,3 cmH2O e no GT 28,9 cmH2O, o delta de S-Index no GC foi 7,7 cmH2O e no GT 15,3 cmH2O, o delta do tempo de endurance dos músculos inspiratórios foi 78,1 seg e no GC e 246,0 no GT, e no número de repetições do TSL 1 min foi 8,3 repetições no GC e 13,2 repetições no GT. Conclusão: Em pacientes com síndrome pós-COVID-19 a força e a endurance muscular inspiratória, assim como a capacidade funcional, tiveram melhoras associadas a realização de TMI em um protocolo de exercícios supervisionados por 06 semanas. Sugere-se novos estudos analisando os efeitos do TMI em outros parâmetros nesses pacientes. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Covid-19 | pt_BR |
dc.subject | Treinamento muscular inspiratório | pt_BR |
dc.subject | PImáx | pt_BR |
dc.subject | Endurance | pt_BR |
dc.subject | S-Index | pt_BR |
dc.subject | Capacidade funcional | pt_BR |
dc.subject.vocabulary | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA | pt_BR |
dc.subject.vocabulary | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA | pt_BR |
dc.title | Efeitos do treinamento muscular inspiratório sobre a força muscular inspiratória, a endurance muscular inspiratória e a capacidade funcional de pacientes com síndrome pós-covid-19 | pt_BR |
dc.type | Dissertation | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.description.resumo | Introduction: COVID-19 is an infectious disease caused by the SARS-CoV-2 virus. Because of its highly contagious character and the growing threat to global health, the World Health Organization, on March 11, 2020, raised the status of contamination to a pandemic. Among the late symptoms presented by patients in the post-COVID-19 phase, respiratory ones stand out. The diaphragm – the main breathing muscle – can also undergo structural and functional changes thatarise from the inflammatory process caused by the SARS-CoV-2 infection. Respiratory muscle weakness is a common condition in many heart and lung diseases. In addition to weakness, one observes ventilatory muscle fatigue and low functional capacity in these patients. Inspiratory muscle training (IMT) is an effective and specific way to treat weakness and/or fatigue of the respiratory muscles. It increases strength and endurance of the muscles responsible for breathing, improves exercise capacity and quality of life, and decreases the perception of symptoms such as dyspnea. Studies on the effects of inspiratory muscle training in post-COVID-19 patients are still scarce in the literature. In the present study we asked ourselves whether IMT increases strength and endurance of inspiratory muscles and functional capacity in post-COVID-19 patients. Objective: The main objective of this study was to evaluate the effect of IMT on inspiratory muscle strength and endurance and on the functional capacity of individuals who survived symptomatic COVID-19. Methods: This is a controlled and randomized clinical trial. Patients in the control group (CG) underwent conventional pulmonary rehabilitation, consisting of muscle strengthening and aerobic training. The treatment group (TG) received the same intervention plus IMT. The sample consisted of 30 individuals with a positive diagnosis for SARS CoV-2 infection evaluated through RT-PCR, who had already gone through the period of active infection and who met all the inclusion and exclusion criteria. The data were organized into Microsoft Excel spreadsheets and exported to the R Core Team (2022) software in order to verify the existence of statistically significant differences between the means of the variables under study in the control and treated groups, using the non-parametric Mann-Whitney test. To test differences in means within groups, the non-parametric Wilcoxon test was performed. In both tests, the significance level was set at 5%. Results: In both groups, the parameters observed were significantly different when the assessment was compared to thereassessment, except for the maximal inspiratory pressure (MIP) of the CG. Intragroup comparisons between assessment and reassessment in the CG: MIP from 96.9 cmH2O to 96.7 cmH2O, S-Index from 77.8 cmH2O to 85.5 cmH2O, inspiratory muscle endurance from 194.4 sec to 272.5 sec, 1-min sit-to-stand test (STS) of 27 repetitions to 35.3 repetitions. While in the TG: MIP from 88.71 cmH2O to 117.6 cmH2O, S-Index from 77.93 cmH2O to 93.3 cmH2O, inspiratory muscle endurance time from 174 sec to 420 sec (P = 0.00072), and STS from 24.1 repetitions to 37.3 repetitions. When comparing the averages of the variation from assessment to reassessment – mean of deltas – between the CG and TG, we observed a significant difference in all values, for instance: the delta MIP was - 0.3 cmH2O in the CG and 28.9 cmH2O in the TG, the delta S-Index was 7.7 cmH2O in the CG and 15.3 cmH2O in the TG, the delta of the endurance time of the inspiratory muscles was 78.1 sec in the CG and 246.0 in the TG, and the number of repetitions of the STS was 8.3 in the CG and 13.2 in the TG. Conclusions: Inspiratory muscle strength and endurance, as well as the functional capacity of post-COVID-19 syndrome patients, were improved by the performance of IMT for six weeks in a supervised exercise protocol. Further studies are needed to analyze the effects of IMT on other parameters in these patients. | pt_BR |
Appears in Collections: | Dissertação de Mestrado |
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