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Título: Composição química e atividade antioxidante e antimicrobiana de extratos de Costus spicatus (Cana de macaco) e Schinus terebinthifolius (Aroeira)
Autor(es): Uliana, Michele Pereira
Orientador(es): Scherer, Rodrigo
Palavras-chave: Cana de macaco - Aroeira - DPPH - Concentração inibitória mínima - Infeção do trato urinário
Data do documento: 25-Fev-2013
Resumo: Foram avaliadas a composição química, atividades antimicrobiana e antioxidante das folhas e ramos de C. spicatus (cana de macaco) e S. terebinthifoius (aroeira), originários de Aimorés, Minas Gerais e Vitória, Espírito Santo, Brasil, respectivamente. Para extração de C. spicatus foram utilizados três solventes: acetona, etanol e metanol, todos pelo processo de maceração. Para S. terebinthifolius foram utilizados três métodos, maceração e ultrassom, com etanol como solvente e hidrodestilação. A atividade antimicrobiana foi verificada pela determinação da concentração inibitória mínima (CIM), frente aos microrganismos Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Candida albicans, microorganismos frequentes nas infecções do trato urinário. A atividade antioxidante foi determinada pelo método do DPPH, através do índice de atividade antioxidante (AAI). As substâncias fenólicas foram determinadas pelo método Follin-Cioucalteu e a quantificação de flavonóides pela técnica do cloreto de alumínio. A composição dos extratos foi determinada por CLAE-EM-EM e do óleo por CG/EM. O extrato metanólico de C. spicatus apresentou maior rendimento, tanto para folhas quanto ramos, seguidos do etanol e acetona. Para a concentração de substâncias fenólicas totais, não houve diferença nas folhas para os diferentes solventes, enquanto que os flavonóides tiveram maiores concentrações nas folhas do que nos ramos, além de apresentarem diferença entre os diferentes solventes. As substâncias identificadas nos extratos foram ácido ferúlico, cafeico, quercetina e apigenina. A atividade antioxidante do extrato acetônico das folhas foi considerado moderado, enquanto os demais extratos foram considerados fracos. Esses extratos também apresentaram baixa ação antimicrobiana. Para S. terebinthifolius, o extrato preparado por ultrassom apresentou maior rendimento e teor de flavonóides, porém apresentou baixa atividade antioxidante, enquanto que o extrato etanólico macerado apresentou maior teor de substâncias fenólicas totais e forte ação antioxidante. Os extratos apresentaram atividade antimicrobiana de moderada a fraca. As substâncias principais do óleo essencial foram δ-3-carene (68,78%), E-cariofileno (8,22%), mirceno (6,78%) e α-pineno (4,05%) e dos extratos foram ácidos ferúlico e cafeico e a quercetina. O estudo permitiu correlacionar a atividade antioxidante e antimicrobiana com a presença de substâncias fenólicas e flavonoídicas. A partir dos resultados expostos, pode-se inferir que os extratos podem ser utilizados para tratamento das infecções do trato urinário e serem empregados como substâncias antioxidantes em alimentos, medicamentos e cosméticos.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/221
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