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Título: Os processos de formação de professores na modalidade EJA: um estudo sobre a educação em valores em uma escola penitenciária
Autor(es): Mendes, Angela Maria de Aguiar
Orientador(es): Herkenhoff, Luciana Souza Borges
Herkenhoff, Henrique Geaquinto
Palavras-chave: Segurança Pública - Educação em valores - Formação - Modalidade EJA - Penitenciária
Data do documento: 28-Jun-2018
Resumo: Esta pesquisa parte do pressuposto estabelecido pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que trouxe em seu bojo a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) com a finalidade de atender a uma ordem constitucional de alfabetizar a todos, que, combinada com a Lei nº 7.210, de 1984, alcança os estabelecimentos prisionais. Ambas as leis dispõem sobre a inserção de valores morais e éticos em meio aos conteúdos técnicos nas escolas e surgem num contexto em que a Segurança Pública tem frustrado seus esforços em diminuir a violência, criminalidade, reincidência e, consequentemente, a superlotação das prisões. Foi neste sentido que buscou-se compreender os efeitos da educação em valores nos processos de formação docente e em suas práticas na EJA, na relação com a constituição moral do sujeito encarcerado, tendo como base as teorias e análises de Piaget e La Taille, que defendem a possibilidade de o indivíduo aprender e ensinar valores éticos e morais. Em um estudo de caso com professores da modalidade EJA de uma escola penitenciária de regime semiaberto, no Estado do Espírito Santo, utilizando como instrumento entrevista semiestruturada com o método clínico Piagetiano, identificou-se que não há um processo de seleção específico, tampouco formação para os docentes atuarem em estabelecimento prisional, mas tão somente uma capacitação básica que versa sobre regras de segurança pessoal dos professores. Constatou–se uma urgente necessidade na formação em educação em valores para os docentes que atuam em prisões, primeiro, porque na área da educação há diversos comandos legislativos para aplicá-la nas escolas, sobretudo nos estabelecimentos prisionais; segundo, porque a educação em valores nas escolas de estabelecimentos prisionais implica positivamente para a segurança pública, na visão dos docentes. Tal temática está intimamente ligada às teorias de Piaget quanto ao desenvolvimento moral do sujeito, que envolve processos de coação e cooperação. Contudo, afirma ser em ambiente de cooperação, em meio a debates e interações, que o sujeito adquire a autonomia moral, ou seja, a capacidade de entender e respeitar as regras sociais e consequentemente “o outro”, tendo como contexto a escola.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/612
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