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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/725
Título: | Morfologia foliar de espécies de rubiaceae em um gradiente topográfico de uma floresta tropical |
Autor(es): | Ferreira, Natália Coelho |
Orientador(es): | Garbin, Mário Luís |
Palavras-chave: | Filogenia - Subosque - Ecologia vegetal - Arquitetura foliar |
Data do documento: | 14-Jun-2019 |
Resumo: | A morfologia foliar compreende um conjunto de traços que auxiliam a sobrevivência das espécies de plantas em um dado habitat. Esses atributos podem diferir entre as espécies devido ao fluxo gênico, o qual promove diferentes respostas aos fatores estocásticos por parte das plantas. Devido a essas diferenças, mesmo que as espécies de plantas sejam muito próximas geneticamente, elas podem coocorrer num mesmo habitat. Porém, as plantas podem ser selecionadas por filtros ambientais ao longo de um gradiente ambiental. O gradiente ambiental pode variar com a topografia proporcionando mudanças nas condições de habitat e, consequentemente, promovendo diferentes respostas nas plantas. Neste estudo, identificamos padrões de variação morfológica foliar em espécies congenéricas de Rubiaceae ao longo de um gradiente topográfico. A área de estudo é o Parque Estadual Mata das Flores, localizado no município de Castelo, no estado do Espírito Santo, Sudeste do Brasil. Foram determinados três habitats topográficos: área de baixada, área de relevo inclinado e topo de morro. Foram selecionadas seis espécies da família Rubiaceae distribuídas em três pares congenéricos. De cada espécie, foram selecionados cinco indivíduos em cada habitat e coletadas dez folhas de cada indivíduo. Foram mensurados: área foliar específica, peso saturado, peso seco, turgescência, conteúdo de massa seca foliar, diâmetro do pecíolo, espessura foliar e comprimento da nervura principal. Os dados foram organizados em duas matrizes: de indivíduos por atributos e de habitat por indivíduo. Eles foram analisados via Análise de Coordenadas Principais (PCoA), Box-plots, análise de variância multivariada por permutação (PERMANOVA) teste de Dunn e correlação de Pearson. Com isso, foi possível identificar padrões de variação entre as espécies, os gêneros e os habitats topográficos. Os resultados mostraram que os atributos da morfologia foliar mudam entre os habitats, e que os pares não congenéricos tendem a ser mais similares entre si do que os pares congenéricos. |
URI: | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/725 |
Aparece nas coleções: | Dissertação de Mestrado |
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