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Título: Comparação da microbiota vaginal de gestantes normotensas e hipertensas
Autor(es): Lima, Bruna Anastacio de
Orientador(es): Vasquez, Elisardo Corral
Palavras-chave: Hipertensão - Gestação - Microbiota - Lactobacillus - Disbiose
Data do documento: 2-Jun-2023
Resumo: Estudos recentes demonstram que as comunidades microbiológicas que abrigam a vagina humana sofrem alterações dinâmicas devido a alterações hormonais, comportamentais e físico-químicas urogenitais. A distribuição do número e abundância de diferentes tipos de organismos relacionados ao estado de disbiose tem sido associada a diversas doenças humanas e considerada o “Lactobacillus” membro dominante da flora vaginal na maioria das mulheres. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a associação da hipertensão e a atuação dos lactobacilos na microbiota do fluido vaginal de gestantes hipertensas em comparação com gestantes normotensas. A população do estudo compreendeu gestantes internadas para trabalho de parto em duas maternidades localizadas na cidade de Vitória e região metropolitana. O primeiro critério foi obter consentimento livre e assinado para ser voluntário. As gestantes foram classificadas como hipertensas ou normotensas, com base nos valores sistólicos e diastólicos comparados aos valores de referência das diretrizes. O estudo consistiu em dados socioeconômicos e culturais coletados por meio de questionário, dados clínicos de pressão arterial sistólica e diastólica e amostras de líquido vaginal de gestantes. Na análise do fluido vaginal, a taxa de crescimento dos microrganismos foi obtida através da quantificação de Lactobacillus e Bifidobacterium. As colônias foram contadas e os resultados expressos como crescimento percentual. A investigação mostrou que gestantes hipertensas apresentavam disbiose da microbiota vaginal associada à falha de crescimento bacteriano (60% do grupo hipertenso versus 10% do grupo normotenso) e menor crescimento de Lactobacillus em comparação ao grupo normotenso (40% do grupo hipertenso versus 80 % do grupo normotenso). Essa proporção também foi observada nos valores sistólicos e diastólicos no pré e pós-parto, sendo que o grupo de gestantes hipertensas apresentou valores pressóricos mais elevados. Consequentemente, a idade gestacional média associada ao trabalho de parto foi de 38 ± 0,7 semanas no grupo hipertenso e 40 ± 1,2 semanas no grupo normotenso. Por fim, a maioria das gestantes hipertensas foi submetida à cesariana (65% versus 20% do grupo normotenso). Os resultados obtidos levam-nos a concluir que a hipertensão pode estar associada à disbiose vaginal em grávidas hipertensas, após alterações importantes nas taxas de lactobacilos neste grupo.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1003
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