Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1048
Título: Juventude e vivências urbanas: os territórios (des)ocupados por jovens de ensino médio
Autor(es): Santos, Luana Fernandes Sales dos
Orientador(es): Santos, Cynthia Marconsini Loureiro
Palavras-chave: Espaço público - Juventude urbana - Cidades educadoras
Data do documento: 31-Jul-2023
Resumo: A juventude brasileira possui vivências heterogêneas e singulares que carecem de projetos e programas que contemplem suas realidades de forma efetiva e integrada com seu território. Trata-se de um debate embrionário, com a juventude sendo ainda pouco amparada por leis (federais, estaduais e municipais), e com poucas pesquisas que trazem o jovem como a pauta principal dentro do ideal das cidades educadoras. O tema dessa dissertação se faz necessário e urgente, pois apenas a partir da década de 1990 o segmento social da juventude foi incluso na agenda política do Brasil. Esta dissertação busca compreender como se estabelece a relação do jovem, estudante do ensino médio em escolas públicas, com a sua realidade territorial, as formas de apropriação dos espaços, a partir de seus trajetos diários, lugares que frequentam e que constroem vínculos. Busca-se também compreender o papel da escola enquanto articuladora das apropriações territoriais, especialmente aquelas que ocorrem no bairro onde se localiza a escola. A pesquisa apresenta uma análise realizada em uma escola pública de ensino médio. Os instrumentos incluem o questionário de identificação, diálogo guiado, mapeamento afetivo e questionário afetivo. Objetivou-se absorver os discursos desses agentes, conhecer o modo como ocorrem as relações socioespaciais e elaborar reflexões a partir desses relatos e experiências. Os resultados encontrados revelam que, embora os jovens tenham interesse, a maioria não vivencia as áreas públicas da cidade em razão da insegurança, violência e falta de oportunidades. Eles estabelecem suas rotinas e compromissos majoritariamente em lugares fechados e privados, e acessam de forma limitada – geralmente através da escola – os equipamentos culturais do bairro e do município.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1048
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