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Título: Cistatina C como preditor de severidade em adultos internados em uma unidade de terapia intensiva mista
Autor(es): Dalcomune, Dyanne Moysés
Orientador(es): Pereira, Thiago de Melo Costa
Palavras-chave: Cistatina C - Unidade de Terapia Intensiva - APACHE II - Creatinina - TFG.
Data do documento: 28-Ago-2015
Resumo: INTRODUÇÃO: Apesar da cistatina C ter sido amplamente investigada pela sua precocidade no diagnóstico de lesão renal aguda, recentemente tem sido proposta uma relação entre os níveis séricos de cistatina C e a gravidade da doença. Assim como os níveis séricos de cistatina C estão associados a eventos adversos e mortalidade independente da função renal. Sendo assim, nós pretendemos comparar o valor preditivo da cistatina C com biomarcadores convencionais de função renal em predizer gravidade de doença em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) mista. Nós hipotetizamos que níveis elevados de cistatina C podem predizer severidade em condições clínicas diferentes, em pacientes adultos admitidos numa UTI mista. RESULTADOS: Comparamos a atuação da creatinina sérica, ureia e cistatina C, assim como a taxa de filtração glomerular estimada pelos métodos de Cockroft-Gault, MDRD e Larsson em 61 pacientes criticamente enfermos. Os pacientes adultos admitidos no hospital foram avaliados e selecionados para este estudo prospectivo e observacional. A idade média foi 52±19 anos. O APACHE II médio foi 9.5±6 para toda a amostra. Os pacientes foram separados em dois graus de severidade e o ponto de corte escolhido foi o escore APACHE II < 10 ou ≥ 10. Houve uma correlação entre a cistatina C sérica e ureia com o APACHE II, mesmo quando ajustado para idade. Ureia e cistatina C sérica permaneceram significativamente elevadas nos pacientes com APACHE II ≥ 10, assim como a TFG estimada pelo método de Larsson e Cockroft-Gault. A análise da curva ROC mostrou que tanto a ureia como a cistatina C tiveram altas especificidade e sensibilidade em prever severidade quando comparadas com o APACHE II como padrão-ouro. Houve também uma superioridade significativa de ambos os métodos Larsson e Cockroft-Gault sobre MDRD. Contudo, diferentemente da ureia, a cistatina C foi um bom preditor em pacientes jovens e idosos. CONCLUSÕES: No presente estudo, nossos dados sugerem que a cistatina C sérica e seu método de estimativa da TFG (Larsson) são bons preditores de severidade em pacientes adultos hospitalizados em uma UTI.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/189
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