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Título: Análise físico-química comparativa de três genótipos de laranjas para produção no Espírito Santo
Autor(es): Marchi, Clara Costa de
Orientador(es): Fronza, Márcio
Palavras-chave: Nutrição - Suco de laranja - Mercado internacional - Análise físico-química
Data do documento: 4-Dez-2024
Resumo: O Brasil, líder mundial na produção e exportação de suco de laranja, é responsável por 50% da produção global e exporta cerca de 98% do total produzido, assegurando uma participação impressionante de 85% no mercado internacional. Além de sua liderança no setor, o país se destaca pelos benefícios nutricionais e funcionais do produto, reforçando sua relevância econômica e alimentar no cenário mundial. A inclusão do suco de laranja na dieta traz diversas vantagens à saúde, como o fortalecimento do sistema imunológico e a prevenção de anemias devido à alta concentração de vitamina C, além de compostos antioxidantes que conferem propriedades anti-inflamatórias e anticancerígenas. Recentemente, o mercado internacional, especialmente Europa, Estados Unidos e China, tem demonstrado preferência pelo Suco de Laranja Não Concentrado (NFC), valorizando o sabor fresco e os atributos funcionais. No Espírito Santo, a citricultura apresenta grande relevância econômica, especialmente nas áreas de Pinheiros e dos Tabuleiros Costeiros. Nessas regiões, a topografia plana e a abundância de recursos hídricos favorecem o cultivo, mesmo diante dos desafios relacionados à baixa fertilidade do solo. O estado registrou uma produção total de 24.245 toneladas colhidas em uma área de 1.803 hectares, alcançando um rendimento médio de 13.447 kg por hectare. Esses números destacam a eficiência e a importância do cultivo de laranja para a economia agrícola capixaba. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo realizar análises físico-químicas comparativas de três genótipos de laranja cultivados em Linhares/ES: 'Pera IAC' (T1), 'Pera CNPMF D6 – Jetibá' (T6) e 'Natal 112' (T11). As laranjas foram produzidas em parceria com o produtor Maykon Zancheta Bozi, na Fazenda Santa Luzia, com o apoio de instituições como Incaper, FRUCAFÉ e EMBRAPA. Após coleta e processamento foram realizadas análises físico químicas como a determinação de rendimento, extrato seco, acidez total, pH, sólidos solúveis, açúcares e determinação de ácido ascórbico, naringina e hesperidina. De modo geral, os três genótipos estudados apresentaram teorias semelhantes de ácido ascórbico, naringina e hesperidina no suco da fruta, que podem ser opções promissoras para a produção no Espírito Santo e para atender mercados exigentes, como Europa, Estados Unidos e China, que valorizam qualidade e benefícios funcionais. As análises físico-químicas revelaram resultados distintos entre os genótipos, destacando características únicas em cada um. Os resultados que se destacaram com relação as características individuais foram: o genótipo “Natal 112” (T11) obteve maior acidez, extrato seco e menor pH. O genótipo “Pera CNPMF D6 – Jetibá” (T6) apresentou menor acidez, enquanto o genótipo “Pera IAC” (T1) demonstrou um equilíbrio entre os genótipos avaliados. Esses resultados evidenciam o potencial diversificado dos genótipos, mas ressaltam a necessidade de análises adicionais, como a análise sensorial, para avaliar aspectos da aceitação do consumidor. Estudos mais aprofundados são essenciais para confirmar a previsão desses sucos no mercado internacional e explorar como suas características específicas podem atender a diferentes nichos, contribuindo para a diversificação e valorização do suco brasileiro.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1982
Aparece nas coleções:Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde

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