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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/309
Título : | Efeito analgésico do tramadol administrado isoladamente,associado à dipirona ou ao meloxicam, no período pós-operatório de cadelas submetidas à mastectomia ou mastectomia e ovariohisterectomia |
Autor : | Teixeira, Renata Conti Ramos |
metadata.dc.contributor: | Monteiro, Eduardo Raposo |
Palabras clave : | Metamizol - Anti-inflamatórios não esteriodais - Analgesia |
Fecha de publicación : | 28-abr-2012 |
Resumen : | A avaliação da dor no período pós-operatório foi estudada em vinte e sete cadelas, com peso médio de 9,2 ± 4,9 kg, submetidas à mastectomia isoladamente ou associada à ovariohisterectomia. Os animais foram pré-medicados com morfina (0,3 mg/kg, IM), a indução da anestesia foi realizada com propofol (5 mg/kg, IV) e a manutenção com isoflurano. Os animais receberam a administração de bolus de morfina (0,2 mg/kg, IV), seguido de infusão intravenosa contínua (0,2 mg/kg/h) para analgesia trans-operatória. Ao final do procedimento cirúrgico, os animais foram aleatoriamente divididos em três grupos de nove animais cada: grupo T (3 mg/kg de tramadol), grupo TD (3 mg/kg de tramadol + 30mg/kg de dipirona) e grupo TM (3 mg/kg de tramadol + 0,2 mg/kg de meloxicam). Os tratamentos foram administrados em três ocasiões sendo a primeira pela via IV, ao final da cirurgia, e a segunda e terceira doses administradas pela via IM, decorridas 8 e 16 horas da extubação, respectivamente. No grupo TD, tramadol e dipirona foram administrados nas três ocasiões enquanto no grupo TM, os animais receberam administração de dose única de meloxicam mais tramadol ao final da cirurgia e somente tramadol às 8 e 16 horas. A ocorrência de vocalização após a extubação foi avaliada e graduada em ausente, leve, moderada ou intensa. A dor pós operatória foi avaliada utilizando a escala analógica visual (EAV) e escala de dor de Glasgow modificada. No período pós-operatório, as avaliações foram realizadas decorridas 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 16 e 24 horas da extubação. Animais com escores acima de 3,5 pela escala de Glasgow receberam resgate analgésico com morfina (0,5 mg/kg, IM). Todas as avaliações foram realizadas por um mesmo observador que desconhecia o tratamento administrado. No momento da extubação, observou-se vocalização leve em 3/9, 7/9 e 6/9 animais, enquanto que vocalização moderada ou intensa foi observada em 6/9, 2/9 e 3/9 cadelas dos grupos T, TD e TM, respectivamente. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos nos escores de dor pós operatória pelas escalas de Glasgow e EAV. Comparado aos valores basais, observou-se que os escores de dor foram significativamente maiores em todos os grupos 1 e 2 horas após a extubação. Adicionalmente, os escores permaneceram acima do basal por até 6 horas no grupo T e por até 8 horas no grupo TD. O resgate analgésico foi administrado em 3/9, 2/9 e 1/9 cadelas em um total de 6, 4 e 2 ocasiões nos grupos T, TD e TM, respectivamente. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação ao numero de animais que receberam resgate analgésico. Conclui-se que o tramadol, nas doses e intervalos empregados neste estudo, proporciona analgesia eficaz nas primeiras 24 horas do período pós-operatório em cadelas submetidas à mastectomia ou mastectomia e ovariohisterectomia. A associação da dipirona ou do meloxicam não reduz os escores de dor nem a necessidade de resgate analgésico. |
URI : | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/309 |
Aparece en las colecciones: | Dissertação de Mestrado |
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