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Título: Aspectos ecológicos das assembléias de anfíbios bromelícolas e bromelígenas de uma área costeira do sudeste do Brasil
Autor(es): Marques, Marcio Mageski
Orientador(es): Ferreira Júnior, Paulo Dias
Palavras-chave: Ecologia - Anuros - Bromélia - Restinga
Data do documento: 7-Fev-2014
Resumo: Anfíbios podem utilizar bromélias durante todo o ciclo de vida ou somente para refúgio e forrageio. Nesse habitat é fundamental a partilha de recursos espaciais para manter a coexistência da comunidade. Estudamos o uso de bromélias pela comunidade de anfíbios bromelícolas e bromelígenas em três fitofisionomias de restinga do estado do Espírito Santo, sudeste do Brasil (afloramento rochoso, formação arbustiva aberta não inundável e Arquipélago de Três Ilhas). Foram identificadas seis espécies bromelícolas e uma bromelígena. O uso das bromélias parece estar intimamente relacionado com a capacidade de armazenamento de água e a complexidade estrutural da planta. O caráter bromelígena, o fator primordial para a dispersão e permanência em área insular. Em geral anfíbios tendem a ser especialistas em um tipo de habitat reprodutivo como é o caso do bromelígena Phyllodytes luteolus. Essa espécie deposita os ovos na água acumulada de bromélias ao longo da região costeira do sudeste do Brasil. Avaliamos nesse estudo a influência de parâmetros morfométricos da planta e físico-químicos da água na seleção do hábitat reprodutivo de P. luteolus. Analisamos 107 bromélias, das quais 34 com machos, 33 com fêmeas e 40 desocupadas. Machos e fêmeas diferiram na escolha do hábitat reprodutivo, sendo que a altura da planta, o diâmetro da planta e a condutividade da água do fitotelma influenciam na escolha do hábitat reprodutivo desses anfíbios. Essas características permitem inferir que a escolha é baseada na necessidade dos animais, sendo machos na atração de fêmeas e essas para oviposição e desenvolvimento larval. Phyllodytes luteolus é amplamente distribuída na costa leste brasileira, encontrada associada à bromélias em continentes e ilhas. Capturamos 60 indivíduos, dos quais 30 eram do continente e 30 de ilhas no estado do Espírito Santo, sudeste do Brasil. A população insular era maior, mais pesados e mais abundantes. A ausência de serpentes e competição intraespecífica podem estar influenciando esses resultados.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/442
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