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Título : Toxicidade do fenantreno em Geophagus brasiliensis e Centropomus parallelus expostos a diferentes temperaturas
Autor : Baroni, Vinícius Dadalto
metadata.dc.contributor: Chippari-Gomes, Adriana Regina
Palabras clave : Catalase - Ecotoxicologia - Estresse oxidativo - Genotoxicidade - HAPs
Fecha de publicación : 28-jul-2014
Resumen : O fenantreno possui propriedades tóxicas que causam fotossensibilidade da pele, propriedades carcinogênicas que induzem a permutação das cromátides irmãs na divisão celular e atua na abertura de ligação inibindo a comunicação intracelular. Dentro do organismo, eles tendem a se ligar às estruturas que apresentam o mesmo comportamento, ou seja locais lipofílicos, quando ligados a esses locais eles interagem com moléculas celulares promovendo seus efeitos nocivos. Somado a esse fato pesquisas vêm demostrando que a variação da temperatura exerce efeito na toxicidade de substâncias químicas presentes no meio ambiente. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos da toxicidade do fenantreno na concentração de 0,1 mg.L-1 associado a variação de temperatura, nos parâmetros de estresse oxidativo, e genotóxico, das espécies de peixes Centropomus parallelus e Geophagus brasiliensis, expostos por 96 h, às temperaturas de 22, 24, 26 e 28 ºC. Ao analisar o índice de danos, pelo ensaio cometa, foi observado em C. parallelus um índice de danos maior no controle da temperatura de 28 °C em relação aos outros grupos controles e uma diferença entre os tratamentos de 26 °C. Para G. brasiliensis, o índice de danos do grupo controle de 22 °C diferiu de todas as outras temperaturas, e entre os grupos expostos ao fenantreno houve diferença entre as temperaturas mais altas. Para o Teste do Micronúcleo o aumento da temperatura associado a exposição ao fenantreno, promove um aumento significativo de micronúcleos em C. paralleus quando comparados os grupos expostos ao contaminante a 26 e 28 °C com 22 °C. Somado a isso os grupos expostos ao fenantreno são diferentes entre si nas temperaturas de 26 e 28 °C. Já nas análises enzimáticas foram observadas diferenças na glutationa S-transferase em C. paralleluse na superóxido dismutase em G. brasiliensis. Porém as enzimas catalase e glutationa peroxidase não sofreram alterações nos seus níveis basais nas duas espécies. No presente trabalho, a exposição de C. parallelus e G. brasiliensis a uma concentração de 0,1 mg L-1 de fenantreno por 96 h nas diferentes temperaturas permitiu chegar as seguintes conclusões: primeiro, para cada uma das espécies existe um padrão de resposta distinta uma da outra. Em segundo é que a interação da temperatura com a exposição ao fenantreno promove genotoxicidade nas espécies de peixes testadas, sendo mais expressiva em C. parallelus. Por fim conclui-se que a temperatura juntamente com o fenantreno interfere na atividade das principais enzimas da fase II de ambas as espécies.
URI : https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/466
Aparece en las colecciones: Dissertação de Mestrado

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