Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/563
Título: Subjetivações, escolas e violências: crianças nas tramas das redes cotidianas contemporâneas
Autor(es): Gomes, Ingrid Mendonça de Avellar
Orientador(es): Prates, Maria Riziane Costa
Palavras-chave: Subjetivações - Escolas - Violências - Crianças - Redes cotidianas
Data do documento: 31-Mar-2020
Resumo: A pesquisa tratou de considerações acerca das violências pelas redes tecidas nos cotidianos escolares. A escola tem sido palco frequente de estudantes vítimas da hostilidade. Tal premissa é refletida em posturas agressivas de ordem física e/ou psicológica, o que levou a problematizar a dimensão desse ato contínuo. Nesse contexto, nota-se que a educação, longe de se consolidar como aliada das estratégias de superação da criminalidade, tem se consolidado em um dispositivo de ratificação das estruturas socioculturais geradoras da própria cultura da violência. A violência é uma questão de ordem social. Portanto, a escola é um dos contextos onde ela se manifesta. O recorte epistemológico para fundamentar esse trabalho baseou-se nas abordagens sobre violências de Bernard Charlot e Minayo, assim como nas considerações de Nilda Alves e Carlos Eduardo Ferraço sobre as redes cotidianas nas intercessões com Certeau, nas colocações sobre infância de Kohan, bem como sobre os processos de subjetivação sob a perspectiva de Michel Foucault. A pesquisa se apropriou do modo qualitativo, a partir da catalogação das conversas com crianças como estratégias de intervenção. O objetivo foi analisar as influências das redes cotidianas nos processos de subjetivação, especialmente no tocante aos riscos sociais manifestados por crianças do Ensino Fundamental Anos Iniciais, matriculadas no ano letivo de 2019, em uma escola da rede privada de Vitória, e seus desdobramentos relacionais em termos de violências a partir de estratégias de intervenções pedagógicas singulares, em redes de conversações, de acordo com os posicionamentos de Janete Magalhães, que envolveram aqueles que compõem o seu entorno. A metodologia adotada garantiu a percepção do contexto escolar sobre as práticas de atitudes agressivas para o desenvolvimento deste estudo. Tal informação direcionou a rota para as tomadas de decisões perante as dificuldades enfrentadas, bem como instruiu a superar os desafios com olhar criterioso para os avanços e os limites dos alunos, tanto que foi possível entender que educadores não são onipresentes nem detentores dos saberes e das soluções.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/563
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