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Título : Crescimento, nutrição e fisiologia de plântulas de Schinus terebinthifolius RADDi(1820), cultivadas em substrato ácido na presença de ferro e micorrizas
Autor : Colodete, Carlos Moacir
metadata.dc.contributor: Tadokoro, Carlos Eduardo
Ramos, Alessandro Coutinho
Houghton, Cristina Maria Nobre Sobral de Vilhena da Cruz
Palabras clave : Plântula nativa e exótica - Metal pesado - Micorriza arbuscular - Mitigação do estresse
Fecha de publicación : 22-feb-2018
Resumen : A expansão no número de usinas do setor de mineração de ferro em áreas de restinga no litoral do Espírito Santo (ES) é crescente, podendo comprometer a sobrevivência das plantas próximas a fontes poluidoras. A hipótese do primeiro experimento (Capítulo I), foi que a sensibilidade fisiológica da Schinus terebinthifolius RADDI frente a toxicidade por ferro (Fe), seria atenuada quando inoculados com fungos micorrízicos arbusculares (FMA) em substrato ácido. A hipótese deste trabalho foi aceita. Nossos resultados revelaram que nas raízes da aroeira submetidas a 2 mM de sulfato ferroso (FeSO4), foram observados reduções na taxa de colonização micorrízica, na dependência e estruturas dos FMA. S. terebinthifolius RADDI mostrou ser altamente dependente da micorrização e quando não micorrizadas, expostas a 2 mM FeSO4, apresentaram bronzeamento foliar. Plântulas micorrizadas aumentaram os parâmetros de crescimento, quando foram submetidas a 2 mM FeSO4. Os teores de Fe na parte aérea de plântulas micorrizadas do tratamento Controle e 2 mM FeSO4, foram inferiores se comparados aos das raízes. Os parâmetros fisiológicos foram maiores quando os tratamentos Controle e 2 mM Fe foram micorrizados. Além disso, o rendimento quântico máximo do PSII (Fv/Fm) dos tratamentos Controle e 2 mM Fe micorrizados, foram acima dos indicadores do estresse fisiológico. A hipótese do segundo experimento (Capítulo II) foi que o uso combinado do silício (Si) derivado do silicato de potássio (K2SiO3.H2O) e FMA, aliviariam a fitotoxidez por Fe em baixo pH no substrato em plântulas de Eucalyptus urograndis. Nossos resultados demonstraram que a hipótese do presente estudo foi aceita. E. urograndis micorrizadas do tratamento (6Fe + 1,5 Si) aumentaram os parâmetros de crescimento, como Índice de Qualidade Dickson (IQD), tamanho foliar e fortalecimento do caule. De fato, Claroideoglomus entunicatum pode “ampliar” a aliviação dos efeitos tóxicos do Fe nas raízes das plantas hospedeiras. Foram encontrados maiores teores Si em todos tratamentos micorrizados. O tratamento (6 Fe + 1,5 Si) micorrizados, foram maiores nos teores na parte aérea para N, P, Ca e Mg comparando-se ao controle não micorrizado. E. urograndis não micorrizadas se comparadas ao controle, foram maiores para o Índice SPAD (1,5 Si e 6 Fe + 1,5 Si). Foram observados reduções drásticas no teor de Fe na parte aérea (4473,68 mg Kg-1), se comparados ao sistema radicular (117,82 mg Kg-1) nos tratamentos (6 Fe + 1,5 Si) micorrizados. Respostas similares neste experimento ocorreram na parte aérea com outros metais, tais como Cu (7,25 mg Kg-1), Zn (30,94 mg Kg-1), Al (105,29 mg Kg-1), Se (3,79 mg Kg-1) e Ni (1,29 mg Kg-1), quando comparados ao sistema radicular para Cu (16,00 mg Kg-1), Zn (130,23 mg Kg-1), Al (27,01,67 mg Kg-1), Se (20,20 mg Kg-1) e Ni (4,54 mg Kg-1) nos tratamentos (6 Fe + 1,5 Si) micorrizados, respectivamente. Os resultados fisiológicos, mostraram que plântulas de E. urograndis dos tratamentos (6Fe + 1,5 Si) aumentaram os parâmetros de A, iWUE, A/Ci, Ci/Ca. Foram observados declínios no PSII (Fv/Fm) no tratamento (6mM Fe) não micorrizado e nos outros tratamentos não micorrizados e micorrizados, valores acima dos indicadores de estresse. Na fase bioquímica aumentou a eficiência carboxilação (A/Ci), indicando melhoras na atividade ou no teor da Rubisco. Portanto, a associação Si-FMA de fato, constitui um modelo-chave na redução dos efeitos negativos do Fe em plântulas de eucalipto.
URI : https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/588
Aparece en las colecciones: Ecologia de Ecossistemas (Teses)

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