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Título: Atividades antioxidante e quimiopreventiva de câncer da uva híbrida máximo (IAC 138-22) coletada em diferentes estádios de maturação
Autor(es): Freire, Débora Rigamonti Gomes Cruz
Orientador(es): Scherer, Rodrigo
Palavras-chave: Peróxido de hidrogênio - Citotoxidade - Resveratrol - Semente de uva - Fenólicos
Data do documento: 2-Abr-2018
Resumo: As uvas são ricas em substâncias fenólicas que podem apresentar diversas atividades bioativas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade antioxidante e quimiopreventiva de câncer da uva híbrida Máximo (IAC 138-22). As uvas foram coletadas em diferentes estádios de maturação em uma vinícola de Santa Teresa - ES. Nos extratos etanólicos foram determinados o teor de substâncias fenólicas totais, antocianinas e taninos. A atividade antioxidante das amostras foi avaliada pelos métodos DPPH, FRAP, ABTS e sequestro do peróxido de hidrogênio. A viabilidade celular foi verificada pelo MTT e a atividade quimiopreventiva de câncer foi testada pela indução da quinona redutase, pela atividade inibitória de NFκ-B induzido por TNF-α, e através da atividade inibitória da enzima aromatase. O presente estudo revelou uma concentração de fenólicos significativamente maior nas sementes do que nas cascas. O teor de fenólicos reduziu significativamente com o avanço da maturação das uvas. Antocianinas foram detectadas apenas nas cascas, e os valores foram significativamente maiores nos frutos mais maduros (83,9 mg/g extrato) e menores nas cascas totalmente verdes (2,9 mg/g extrato). Analisando os métodos DPPH, ABTS e FRAP, observou-se que todas as sementes apresentaram elevada atividade antioxidante, enquanto as cascas totalmente verdes demonstraram moderada atividade. Já o resveratrol, pelo método DPPH, apresentou forte atividade (IAA = 1,5), sendo portanto, inferior às sementes estudadas (IAA = 4,7 a 3,3). A porcentagem de inibição (I%) do peróxido de hidrogênio (H2O2) foi maior na semente verde, enquanto não houve diferença significativa entre as cascas, independentemente do grau de maturação. As amostras de sementes, cascas e polpas foram testadas pelo método MTT na concentração de 100 μg/mL e não apresentaram citotoxicidade para a linhagem de macrófagos e melanoma (MV3). As atividades quimiopreventivas de câncer dos testes estudados não apresentaram os resultados esperados, em contrapartida, os resultados indicaram um potente efeito antioxidante, principalmente das sementes. Tornam-se necessárias novas pesquisas para caracterização dos fenólicos, bem como o isolamento das amostras em potencial, tais como a semente 3, que apresentou 68% de inibição da aromatase.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/601
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