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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/604
Título: | Agrotóxicos em frutos de tomate no Estado do Espírito Santo |
Autor(es): | Santos, Gleissy Mary Amaral Dino Alves dos |
Orientador(es): | Scherer, Rodrigo |
Palavras-chave: | Análise bibliométrica - Zoneamento agroclimatológico - Cromatografia |
Data do documento: | 11-Dez-2012 |
Resumo: | O presente trabalho visa estudar a presença dos agrotóxicos em frutos de tomate no Estado do Espírito Santo, por meio de três capítulos. O primeiro deles é baseado na hipótese de que a produção científica de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos no Brasil tem aumentado nos últimos anos. Para testar a hipótese, analisou-se a produção científica de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos que foi desenvolvido por autores de instituições no Brasil. Por meio dos resultados, verificou-se que houve aumento da produção de pesquisa brasileira de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos nos últimos anos, sendo concentrada em instituições da região Sudeste e Sul do País (85,6%). O segundo capítulo, baseou-se na hipótese de que, com o aumento da temperatura do planeta, as áreas aptas para o cultivo do tomate irão diminuir, indicando uma redução no número de municípios a serem monitorados pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Para testar a hipótese, objetivou-se avaliar a relação do zoneamento agroclimatológico atual e futuro para a cultura do tomate com a coleta de amostras realizadas pelo PARA no Estado. Com base nos resultados, verificou-se que: com os acréscimos de temperatura, as áreas aptas para produção de tomate no Estado diminuem de 37,25 % (temperatura atual) para 4,28% (acréscimo de 5°C), ou seja, com redução total de 32,97 pontos percentuais e; dos 18 municípios, atualmente monitorados pelo PARA no Estado, baseado no resultado do zoneamento agroclimatológico da cultura do tomate, são recomendados que sejam monitorados 36 municípios, considerando a temperatura atual, e com acréscimos de temperatura de +1°C, +2°C, +3°C, 4°C e +5°C, que sejam monitorados 34, 29, 21, 14 e 4 municípios, respectivamente. Já o terceiro capítulo, baseou-se na hipótese de que frutos de tomates orgânicos, após análise química multiresidual, não apresentam resíduos de agrotóxicos, enquanto frutos de tomate convencional apresentam resíduos de agrotóxicos. Para testar a hipótese, objetivou-se avaliar os níveis residuais dos agrotóxicos nas amostras de tomate provenientes de cultivo orgânico e convencional comercializados pela Central de Abastecimento do Espírito Santo (CEASA-ES) e pela Feira Livre de Produtos Orgânicos da Praça do Papa (FELPO-PP), Espírito Santo. Com base nos resultados, verificou-se que: nas amostras de tomate provenientes de cultivo convencional foram encontrados os resíduos de acefato, carbendazim+tiofanato metílico e fenpropatrina, todos com concentração abaixo do LMR e o resíduo de clorpirifós, não autorizado pela ANVISA e; nas amostras de tomate orgânico não foi quantificado nenhum resíduo de agrotóxico. |
URI: | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/604 |
Aparece nas coleções: | Dissertação de Mestrado |
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