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Título: Efeito anti-hipertensivo de Phoenix robelinii O'Brien (aracaceae): inibição da ECA in vivo e in vitro
Autor(es): Schumacker, Karina Silva
Orientador(es): Endringer, Denise Coutinho
Palavras-chave: Enzima conversora de angiotensina - Flavonoides - Phoenix roebelenii - Palmeira fênix
Data do documento: 26-Set-2012
Resumo: Phoenix roebelenii apresentou atividade inibitória sobre a ECA in vitro. Os objetivos foram selecionar frações ativas do extrato etanólico de P. roebelinii, avaliar o efeito hipotensor agudo e anti-hipertensivo crônico em animais SHR e a atividade da ECA in vivo. Extratos etanólico de folíolos e pecíolos; e as frações dos folíolos foram preparados por percolação e partição, respectivamente. Ambos foram avaliados in vitro sobre inibição da ECA. A determinação dos teores de polifenóis totais e flavonóides totais do extrato etanólico e da fração diclorometânica foi realizada pelo método de Folin–Ciacalteu e pelo método colorimétrico de cloreto de alumínio, respectivamente. Atividade antioxidante da fração dicloromêtanica foi avaliada pelo método do DPPH. No ensaio hipotensor agudo doses crescentes (0,4, 4, 40, 80, 160 mg/kg) das amostras mais ativas foram utilizadas. E no ensaio anti-hipertensivo crônico utilizou-se 80 mg/kg da fração diclorometânica e atividade da ECA no soro dos animais foi avaliada. Em ambos os experimentos foram utilizados animais SHR e WKY. No ensaio de inibição da ECA, o extrato etanólico apresentou percentual de inibição de 80,2 ± 13,8 % e a fração diclorometânica 85 ± 13,8 %, os quais foram considerados mais ativos. Na fração diclorometânica e no extrato etanólico foi detectada concentração de polifenóis totais de 27,3 ± 2,0 μg EP/g e 72,3 ± 5,6 μg EP/g, respectivamente; e flavonóides totais de 1.440,3 ± 128,4 μg EQ/g e 413,0 ± 21,0 μg EQ/g, respectivamente. O IAA detectado para fração diclorometânica foi de 2,21. No ensaio hipotensor agudo as concentrações do extrato e fração foram capazes de reduzir a PAM dos animais SHR quando comparados com os controles WKY (p<0,05). No ensaio anti-hipertensivo crônico, a dose da fração diclorometânica foi capaz de reduzir a PAM dos animais SHRP (146 ± 9 mmHg) quando comparado com os SHR controle (184 ± 8 mmHg) (p<0,05). Nos animais SHR tratados foi detectada redução da atividade da ECA no soro e da hipertrofia cardíaca em relação aos SHR controle (p<0,05). A hipertrofia não foi alterada nos animais normotensos. Os animais SHR tratados e os animais normotensos apresentaram ganho de peso corporal (p<0,01) ao final do tratamento. Em relação aos animais SHR controle não houve alteração. Em conclusão, foi detectada presença de flavonóides na fração diclorometânica de P. roebelinii, e esta fração foi capaz de inibir a ECA in vitro e in vivo e reduzir a pressão arterial em ratos SHR.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/781
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