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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/785
Título: | Atividade anti-hipertensiva e investigação fitoquímica do extrato de Mangifera indica L. |
Autor(es): | Ronchi, Silas Nascimento |
Orientador(es): | Boëchat, Giovanna Assis Pereira Andrade, Tadeu Uggere de Endringer, Denise Coutinho |
Palavras-chave: | M. indica - Flavonóides - Inibição de ECA - Efeito anti-hipertensivo |
Data do documento: | 27-Fev-2013 |
Resumo: | A manga (Mangifera indica L.) tem sido objeto de vários de estudos. Entretanto, o emprego e a avaliação do efeito anti-hipertensivo desta espécie permanece pouco estudado. Objetiva-se neste trabalho investigar a composição química, atividades hipotensora, anti-hipertensiva e inibitória da ECA in vivo, in vitro, além da influência desse tratamento sobre a hipertrofia cardíaca, barorreflexo arterial e toxicidade da fração diclorometânica de folhas de M. indica. Foram empregadas folhas de M. indica, que foram submetidas à análise farmacognósticas e à extração com etanol, seguido de partição líquido-líquido com diclorometano, butan-1-ol e água. Quantificaram-se, em todas as amostras, polifenóis e flavonóides totais, potencial antioxidante e efeito inibitório frente à Enzima Conversora de Angiotensina (ECA). A fração mais ativa, diclorometânica, foi selecionada para caracterização química por LC-MS/MS e MS/MS e foi submetida aos ensaios in vivo. Ratos Wistar-Kyoto e SHR machos (2-3 meses, 250-300g) foram utilizados para a avaliação da atividade inibitória da ECA in vivo, potencial hipotensor agudo e anti-hipertensivo, seguido de análise do barorreflexo arterial e hipertrofia cardíaca. O potencial tóxico foi avaliado in vitro pelo método do MTT, utilizando células H9c2 e in vivo por toxicidade aguda oral. A fração diclorometânica apresentou elevado teor de flavonóides (6420.4±131.6 g.100g-1), ação antioxidante forte (IC50 de 21,51±2,95μg.mL-1) bem como elevado potencial de inibição da ECA (99±8%), sendo selecionada os ensaios in vivo. Essa fração apresentou como componentes químicos os ácidos ferúlico (48,3μg.g-1), cafeico (159,8μg.g-1) e gálico (142,5μg.g-1), apigenina (11,0μg.g-1) e quercetina (203,3μg.g-1) além da presença de mangiferina e foliamangiferosídeo. Essa fração apresentou atividade inibitória da ECA in vivo em todas as doses de Angiotensina I utilizadas. Foi observada atividade hipotensora aguda dose-dependente e anti-hipertensiva nos animais SHR tratados (SHRC:206±2mmHg, SHRE:152±4mmHg, SHRM:145±9mmHg) e a redução da PAM foi igual a observada após tratamento com enalapril. Observou-se ainda melhora na sensibilidade do barorreflexo frente a fenilefrina (SHRC BRSPE=-0,47±0,09, SHRE BRSPE=-0,83±0,05, SHRM BRSPE=-0,78±0,06) e nitroprussiato (SHRC BRSNP=-1,15±0,11, SHRE BRSNP=-1,56±0,09, SHRM BRSNP=-1,61±0,1), e ainda redução da atividade da ECA plasmática (SHRC: 119,1±13%, SHRE: 67,4±2,6%, SHRM: 68.5±9.9%), menor hipertrofia cardíaca (COR/PC; SHRC:4,337±0,15mg.g-1, SHRE:3,184±0,19mg.g-1, SHRM:3.103±0.21mg.g-1) e baixa toxicidade. Não foi observado alteração na PAM dos animais normotensos. Conclui-se que a fração estudada possui efeito anti-hipertensivo após tratamento crônico, envolvendo mecanismo de inibição da ECA, com melhoria da sensibilidade do barorreflexo. |
URI: | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/785 |
Aparece nas coleções: | Dissertação de Mestrado |
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