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Título: Impacto das aberturas no conforto térmico em ambiente escolar padrão por ventilação natural
Autor(es): Gouveia, Gilda Laysa Oliveira de
Orientador(es): Pagel, Érica Coelho
Palavras-chave: Conforto térmico - Projeto Padrão - Simulação térmica
Data do documento: 28-Mai-2021
Resumo: É senso comum que a educação no Brasil é considerada um problema social e apresenta desafios de várias ordens, dentre eles, a qualidade do ambiente escolar. Considerando que a padronização da arquitetura é um dos grandes desafios a serem superados pelo Brasil e que essa prática impacta diretamente no conforto térmico, este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento térmico de um projeto padrão de alcance nacional implantado em duas cidades pertencentes a Zona Bioclimática 8, Vitória e Belém, a partir da proposição de modelos de aberturas. O projeto estudado é o Tipo B do programa Proinfância que conta com 4350 unidades implantadas entre os anos de 2007 e 2021 em todo o território nacional. As análises foram feitas por meio de simulação térmica, utilizando como indicadores de conforto o modelo adaptativo da ASHRAE 55 (2013) e os diagramas de flutuabilidades (SICURELLA; EVOLA; WURTZ, 2012) que juntos permitem avaliar tanto o percentual de conforto existente, por meio do intervalo de conforto adaptativo, quanto a intensidade e frequência do desconforto diário, por meio do GhDT e do FDT, respectivamente. Além disso, foi levantado também quais seriam o consumo energético e o custo financeiro para tornar estas escolas confortáveis o ano inteiro. Em síntese, os resultados obtidos mostraram que o projeto padrão apresentou os percentuais de (57,5-Norte; 67,1-Sul; 57,3-Leste; 52,3-Oeste)(%) de dias em conforto ao longo do ano por orientação de implantação para a cidade de Vitória e (19,7-Norte; 21,1-Sul; 4,7-Leste; 4,4-Oeste)(%) para Belém, sendo que a partir da adoção dos novos modelos de janelas esses percentuais aumentaram consideravelmente em proporções que variaram entre 17% e 56% para Vitória e entre 112% e 1400% para Belém. Os aumentos se deram à medida que os modelos de janelas tiveram suas áreas disponíveis para ventilação aumentadas, seguindo a ordem M1-M2-M3-M4, sendo o melhor resultado obtido pela janela M4 em todas as combinações. Em relação às diferentes condições analisadas para as portas, foi observado, de forma geral, que usar a porta aberta (PA) ou fechada (PF) influenciou pouco no conforto térmico, no entanto, adotar as portas do tipo baia (PB) ou veneziana (PV), em muitos dos casos apresentaram resultados positivos, assim como o uso do elemento Sombreador, tanto em Vitória quanto em Belém. Em relação às orientações de implantação, na maior parte dos casos estudados a orientação Sul apresentou os melhores resultados, enquanto a orientação Oeste os piores níveis de conforto térmico. Por fim, apesar das alternativas avaliadas terem reduzido significativamente os níveis de desconforto térmico, nenhum dos casos estudados apresentou conforto térmico em tempo integral, considerando o parâmetro analisa de 90% de aceitabilidade, proposto pela ASHRAE 55, sendo assim, sem o devido condicionamento térmico do ambiente, a adoção de projetos padrão é inadequada, podendo prejudicar os usuários e o desenvolvimento das atividades escolares diárias.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/867
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