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Título: Controle biológico de estrongilideos gastrintestinais de búfalos no Espírito Santo, com Biomerm®
Autor(es): Mendes, Luanderson Queiroz
Orientador(es): Braga, Fabio Ribeiro
Palavras-chave: Nematoides - Bubalinos - Duddingtonia flagrans
Data do documento: 28-Fev-2023
Resumo: No Brasil, a bubalinocultura tem como foco a produção de carne e leite. Diferente dos bovinos, o manejo dos bubalinos é relativamente mais barato, devido as suas características rústicas, todavia é necessário alguns cuidados quanto ao manejo sanitário, pois podem ser acometidos por diversas doenças, entre elas as nematodioses que ocasionam a morte de animais, principalmente os bezerros. Assim, O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia do controle biológico de estrongilideos gastrintestinais de búfalos no Espírito Santo, com produto Bioverm®. No presente trabalho foram realizados dois ensaios experimentais: No ensaio A: Foram realizadas coproculturas para avaliação do percentual de redução das larvas e ensaio B: Viabilidade do Bioverm® na presença de larvas infectantes. No ensaio A, foram formados dois grupos experimentais, cada um deles com cinco animais. No grupo tratado (G1), foi fornecida uma dose única de 1 g do produto Bioverm® por 10 kg de peso vivo para cada animal. Este foi administrado por via oral junto com a ração de forma individual para cada animal, separados por cochos. No grupo controle (G2), cada animal recebeu 1g de farelo de sorgo por 10 kg de peso vivo, misturado na ração que serviu de placebo. Posteriormente, amostras fecais de aproximadamente 50 g foram obtidas diretamente da ampola retal dos animais nos intervalos de tempos, 12h, 24h, 36h, 48h, 60h e 72 horas. No ensaio B, a viabilidade do Bioverm® pelo aparelho gastrintestinal de búfalos foi medida de acordo com a predação de larvas infectantes e visualização de armadilhas nas placas de Petri. Para isso, L3 de estrongilideos foram adicionadas em cada placa nos tempos 12h a 72 horas de ambos os grupos. No início do experimento, a identificação das L3 das coproculturas resultaram na presença de Oesophagostomum spp., Haemonchus spp., e Cooperia spp. Foi observada 1% de significância nos intervalos de coletas das amostras dos animais do grupo tratado em relação ao grupo controle. A maior redução de L3 foi obtida no intervalo de 60 horas, contudo, em todos os tempos propostos foram observadas reduções das L3 nas coproculturas do grupo tratado em relação ao grupo controle. No grupo G1 tratado com Bioverm®, foram notadas a predação de L3 e produção de armadilhas predatórias. Este é o primeiro relato da utilização do produto Bioverm® (D. flagrans) in vivo em Búfalos, sendo essa uma importante ferramenta científica que comprova mais uma vez a viabilidade e eficiência do Bioverm®.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/986
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